O rock é sinônimo de energia, atitude e... imprevisibilidade. Palcos desabando, tombos, queimaduras e até instrumentos voando fazem parte desse universo caótico que a gente tanto ama. E quando algo dá errado, é no palco que os roqueiros mostram sua verdadeira resistência. Preparamos uma lista com 10 acidentes em shows de rock que, por sorte, não terminaram em tragédia — mas ficaram pra história. Aperta o play e vem conferir!
O rock não é só música — é intensidade, atitude e, às vezes, um verdadeiro espetáculo de imprevisibilidade. Palcos desabando, quedas, queimaduras, instrumentos voando... Quem já foi a um show sabe: ali tudo pode acontecer. E quando se mistura som alto, luzes, pirotecnia, multidões e a energia desenfreada dos músicos, o palco pode se transformar em um campo de batalha.
Por mais que a gente ame aquele clima caótico e rebelde dos shows de rock, a verdade é que nem sempre tudo sai como planejado. Mas o mais incrível é ver como esses artistas, mesmo no meio de acidentes bizarros, seguem em frente. Seja com sangue no rosto, tornozelo torcido ou até queimaduras, eles mostram que o lema “the show must go on” não é brincadeira.
Então bora aumentar o som e conferir as 10 vezes em que o palco virou perigo, mas que, por sorte, não terminaram em tragédia — e ficaram pra história do rock.
Mike Patton é conhecido pelos seus pulos malucos, escaladas no palco e interações intensas com o público. Mas, no Rock in Rio 2015, a coisa deu ruim. Ao tentar pular do palco para a plateia — algo que ele fazia frequentemente — Patton errou feio na distância e despencou direto no fosso que separa o palco da grade.
O tombo foi feio. Patton bateu com força, ficou visivelmente mancando e precisou da ajuda da equipe técnica para se levantar. Mesmo assim, como um verdadeiro guerreiro do rock, voltou pro palco, fez piada da situação e seguiu o show como se nada tivesse acontecido. Quem tava lá jura que essa foi uma das coisas mais insanas daquela edição.
Durante uma apresentação intensa do Sepultura no interior do Paraná, Greyson Nekrutman, baterista da banda, sofreu um corte profundo em um dos dedos. No meio de um solo nervoso, ele percebeu que algo estava errado ao ver sangue espalhado pela caixa e pratos da bateria.
Mesmo com o machucado, Greyson não parou. Tocou o restante do show com o dedo sangrando, mostrando uma resistência absurda. No fim da apresentação, ele atendeu os fãs, tirou fotos e ainda brincou sobre o ocorrido, provando que o espírito do rock corre forte nas veias — e, naquele dia, literalmente no sangue dele também.
Em 8 de agosto de 1992, durante a turnê conjunta do Metallica com o Guns N' Roses, aconteceu um dos acidentes mais assustadores da história do rock. No meio da música "Fade to Black", James Hetfield caminhou inadvertidamente para uma área onde uma labareda gigantesca deveria sair apenas alguns segundos depois. Só que ele estava no lugar errado na hora errada.
O fogo atingiu Hetfield em cheio, queimando braços, rosto e mãos. Foram queimaduras de segundo e terceiro grau. Ele precisou ser levado às pressas ao hospital, e o show foi interrompido. Por sorte, Hetfield se recuperou — mas ficou meses sem tocar guitarra. E o mais bizarro: no dia seguinte, ele voltou aos palcos, mesmo sem conseguir segurar o instrumento, apenas cantando. Uma verdadeira lenda.
Se você já viu um show do Judas Priest, sabe que a entrada do Rob Halford de moto no palco é tradição. Só que, em Brasília, em 2011, essa tradição quase virou tragédia. No final do show, quando Halford acelerou pra fazer sua clássica entrada triunfal, a moto derrapou e caiu... em cima dele!
O impacto foi feio. Rob ficou alguns segundos no chão, imóvel, enquanto a equipe correu para ajudá-lo. Mas, como se nada tivesse acontecido, ele levantou, ajeitou o microfone, fez piada da situação e mandou ver nas últimas músicas como se fosse parte do roteiro. Depois revelou que ficou com algumas dores e hematomas, mas sem fraturas. Rock até o osso.
Till Lindemann é praticamente um super-herói no palco, entre chamas, explosões e performances insanas. Mas, na Lituânia, durante uma despedida do público, ele deu um passo em falso na beirada do palco e despencou com tudo.
A cena foi tensa. A equipe correu, os fãs ficaram em choque e o show ficou alguns minutos parado. Felizmente, apesar do tombo feio, Till não sofreu ferimentos graves. Ele voltou ao palco, fez piada e terminou o show com a mesma energia de sempre — provando que nem a gravidade segura o Rammstein.
O show do Nirvana no VMA de 1992 é histórico por muitos motivos — incluindo o momento em que Krist Novoselic, empolgado, jogou seu baixo pro alto... e esqueceu de calcular a descida. O instrumento caiu direto na testa dele, derrubando-o instantaneamente.
O tombo foi tão forte que Krist ficou alguns minutos meio grogue, segurando a cabeça. Mas, como todo bom roqueiro, levantou, deu aquele sorriso meio perdido e seguiu o show. Depois, em entrevistas, ele comentou que aprendeu que "baixos não voam".
Sim, isso realmente aconteceu. Durante um show na Noruega, um fã — ou algum ser sem noção — lançou um pirulito na direção do palco. O problema é que o doce acertou perfeitamente o olho esquerdo de Bowie, ficando preso entre a pálpebra e o globo ocular.
O artista parou, retirou o objeto com as próprias mãos, fez uma careta, olhou pra plateia e, com aquele humor britânico afiado, soltou: "Se eu descobrir quem foi, vai se arrepender profundamente." Depois disso? Seguiu o show, obviamente.
Keith Moon sempre foi conhecido por suas loucuras. Em uma apresentação no programa The Smothers Brothers Comedy Hour, decidiu encerrar o show com uma explosão na bateria — só que exagerou na quantidade de explosivos.
O resultado? Um estouro tão forte que pedaços da bateria voaram pelo estúdio, Pete Townshend (guitarrista) teve perda auditiva permanente, e os apresentadores ficaram em choque. Moon, claro, saiu rindo, coberto de fumaça, como se nada tivesse acontecido. Rock e caos andando de mãos dadas.
Ricky Wilson é conhecido por sua energia incontrolável no palco. Corre, sobe nas estruturas, pula na plateia... até que, em 2007, no Paredes de Coura, isso cobrou seu preço. Na primeira música, ele escorregou e torceu feio o tornozelo.
Mesmo mancando e visivelmente sentindo dor, Ricky se recusou a abandonar o palco. Fez o show inteiro pulando de um pé só, interagindo com os fãs e provando que, no rock, quem manda é a vontade de estar ali — não a dor.
No meio de um show em Toronto, um fã surtado invadiu o palco e, sem pensar duas vezes, deu um empurrão violento em Noel Gallagher pelas costas. O guitarrista voou alguns metros, caiu feio e ficou estendido no chão.
O show foi imediatamente interrompido, e os seguranças dominaram o invasor. Noel ficou com costelas fraturadas e dores nas costas, precisando de semanas de recuperação. E se você acha que isso abalou a banda, tá enganado: alguns dias depois, eles estavam de volta no palco. Rock não para.
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